• PEGA DO ENGENHO
- Existem duas formas principais de pegar no dardo (fig. 1 e fig. 2);
- O dardo é colocado na mão na diagonal;
- O polegar e o indicador (ou médio, caso se opte pela pega da fig. 2) devem estar em contacto com o corpo do dardo e com o início do encordoamento;
- A pega deve ser feita de uma forma confortável e descontraída.
Retirado de: Dossier do Professor. Federação Portuguesa de Atletismo
• FASES DO LANÇAMENTO DO DARDO
O Lançamento do Dardo divide-se em quatro fases: PREPARAÇÃO, CORRIDA DE BALANÇO, LANÇAMENTO e RECUPERAÇÃO. Por sua vez a corrida de balanço podese subdividir em corrida frontal e corrida lateral.
Características Técnicas mais importantes
• PREPARAÇÃO:
Na fase de preparação o atleta deve dirigir-se para o corredor de balanço e pegar no engenho.
A pega deve ser confortável e descontraída, colocando o dardo na mão na diagonal, com a palma da mão virada para cima e pegando no dardo com o polegar e o indicador ou com o polegar e o dedo médio, pois são as pegas mais usuais.
• CORRIDA DE BALANÇO
o Corrida frontal
Na primeira fase da corrida de balanço o atleta coloca-se de frente para o sector de queda e inicia uma corrida com ritmo lento, com o dardo sensivelmente paralelo ao solo ou ligeiramente inclinado à frente.
Quando no final da corrida frontal o dardo é colocado atrás inicia-se a corrida lateral.
o Corrida lateral
No inicio da corrida lateral o pé esquerdo avança e inicia-se o “ritmo dos 5 apoios”. O braço que transporta o dardo é estendido para trás ficando à altura do ombro ou ligeiramente acima, com a ponta do dardo ao lado do olho direito. O braço e o ombro esquerdos devem estar à frente do corpo virados no sentido do lançamento para equilibrar o atleta e possibilitar, posteriormente, uma maior torção abdominal.
A velocidade da corrida deve ser aumentada até ao passo de impulso (3º apoio), sendo esta a base de um ritmo de lançamento correcto.
Num “ritmo de cinco apoios” o terceiro passo da corrida lateral (passo de impulso) é mais intenso e agressivo que os outros, devendo ser rasante, com perda mínima de velocidade e procurando que os pés avancem em relação ao dardo. No fim desta fase o atleta passa pela posição de força dando início ao lançamento.
• LANÇAMENTO
Ao passar pela posição de força o atleta deve avançar a bacia e o peito na direcção do lançamento e manter o braço lançador estendido até ao último momento. A colocação do pé esquerdo no solo deve ser activa e sólida para promover uma boa acção bloqueadora. Ao executar as acções anteriores o atleta atinge uma posição crucial, designada por posição de arco (ou arco-tenso).
A partir dessa posição (arco tenso) que provoca uma “pré-tensão”, o braço lança de forma explosiva logo após a entrada da bacia, devendo haver a preocupação passar a mão claramente acima da cabeça.
• RECUPERAÇÃO
Após o dardo lhe sair das mãos o atleta tenta travar antes da linha final, para evitar lançamentos nulos. Esta acção, dependendo da velocidade de execução, pode levar entre uma e três passadas, razão pela qual os atletas devem evitar lançar próximo da linha final.
Retirado de: Manual do Treinador – Nível I. Federação Portuguesa de Atletismo